sábado, 2 de maio de 2009

Cavalo Alter Real




Cavalo Alter Real
Esta raça portuguesa foi criada no século XVIII para servir a corte. Em 1748, a casa real de Bragança importou 300 das melhores éguas Andaluzas para a sua coudelaria. Em 1754, a coudelaria mudou-se para Alter do Chão dando origem à primeira parte do nome desta raça. A raça foi-se desenvolvendo e obtendo reconhecimentos pelos seus belos desempenhos em exibições na capital. Contudo, durante as invasões Napoleónicas (1807, 1808 e 1810) a coudelaria foi repetidamente saqueada e a raça esteve à beira da extinção. Com a capitulação de D. Miguel, a coudelaria foi confiscada e só no fim do século, durante o reinado de D. Maria Pia, foram feitas tentativas para recuperar a raça, introduzindo sangue Inglês, Árabe e Normando. Estas tentativas falharam redondamente e só a posterior reintrodução de sangue Andaluz e Cartusiano fez reverter o processo. Depois da instauração da República, Ruy D´Andrade conseguiu recuperar a raça a partir de dois garanhões e algumas éguas. Com o apoio do Estado Português o Alter Real vingou. Actualmente o programa de criação da raça está nas mãos do Ministério da Agricultura.Apesar de não estarem em perigo de extinção, existem ainda poucos cavalos desta raça espalhados pelo mundo.
Temperamento:Fogoso e vigoroso, o Alter Real não é para principiantes. Esta raça é forte, inteligente e sensível. Tem uma aptidão natural para as disciplinas da Haute École.
Descrição:De porte elegante e comportamento extravagante, o Alter Real apresenta uma cabeça fina, de perfil direito e olhos vivos. O pescoço é pequeno e arqueado e as orelhas são médias. As pernas são musculosas e o peito é desenvolvido.
Pelagem:Geralmente baio, o Alter Real pode também ser visto em castanho e lazão.
Influências:Muito marcado pela raça espanhola Andaluz, mas também pelo temperamento fogoso do Árabe.Influenciou a raça brasileira Mangalargas.
Utilização:O Alter Real foi criado para cavalo de carruagem e exibição. Hoje em dia é utilizado como cavalo de sela, ensino e ainda nas exibições de hipismo.


Cavalo Sorraia




Cavalo Sorraia
De origem ancestral, acredita-se que o primitivo Sorraia pode ser observado em pinturas rupestres. De facto, é conhecida a sua utilização pelos romanos. O Sorraia é um cavalo de origem Portuguesa, apontado como antepassado de algumas raças ibéricas, tais como o Andaluz e o Lusitano. A compleição básica do Sorraia assemelha-se muito ao Tarpan, o cavalo selvagem indo-europeu extinto no século XIX. Os Berberes do Norte de África são os prováveis responsáveis pelo aumento de tamanho deste cavalo que mesmo assim é ainda apresenta uma baixa estatura. Esta raça foi “descoberta” por Ruy D´Andrade por volta de 1920 que encontrou uma manada selvagem no vale do rio Sorraia, um afluente do Rio Tejo, formado pela reunião dos rios Sôr e Raia, que originou o nome da raça. Depois da descoberta, a família D´Andrade tem-se dedicado à conservação e desenvolvimento destes cavalos. Contudo, a raridade desta raça mantém-se e lentamente começam-se agora a exportar alguns exemplares, sobretudo para a Alemanha. Existem pouco mais de uma centena de cavalos Sorraia em todo o mundo, 90% deles em território português.
Utilização:O Sorraia foi utilizado na agricultura em trabalhos pequenos e leves por camponeses locais. Apesar do selo de cavalo de trabalho, o Sorraia mostra aptidão para outras actividades hípicas.
Temperamento:Bravio e independente, o Sorraia é um cavalo com um temperamento muito próprio. Podem dar bons cavalos de sela, mas é preciso saber lidar com o seu carácter vigoroso.
Discrição:De baixa estatura, o Sorraia é um cavalo robusto. As condições do solo pouco fértil do vale do Sorraia são apontadas como as principais determinantes da altura do animal.
Pelagem:A principal tonalidade do Sorraia é o cinzento, mas também podem ser encontrados exemplares baios. Outra característica do Sorraia é uma lista fina e mais escura ao longo do dorso. Chamadas zebruras, por vezes também se encontram listas nas patas e mais raramente no corpo.

Cavalo Hanoveriano




Cavalo Hanoveriano
O Hanoveriano é um cavalo de sangue nobre, corretamente proporcionado com equilíbrio natural, impulsão e movimentos elegantes, elásticos, caracterizados por um trote flutuante e um ritmo saudável. O início da histórica da Raça está no estado da Baixa Saxônia, na Alemanha, antigo Reino de Hannover, onde um criador que empregou animais das Raças Thoroughbred, Holsteiner e Trakehner para desenvolver um animal mais adequado para trabalhos. O Hanoveriano teve larga utilização na primeira guerra mundial. Essa raça se dispersou à todos os cinco continentes e representa hoje uma das Raças mais proeminentes de cavalos no mundo. Foi introduzido ao Brasil à partir da década de 70, exclusivamente para formação de cavalos de salto.
Descrição: é considerado um dos animais mais altos entre as raças, com um porte esguio, cabeça, pescoço e tronco muito bem definidos. A seleção subseqüente produziu animais muito robustos, tranqüilos e direcionados para esportes como equitação e hipismo. Mas é no salto e no adestramento que eles se destacam. - Altura (cm): 162 a 170.
- Temperamento: linfático.
- Porte: médio.
- Peso: em torno de 600 a 650 Kg.
- Pelagem: todas.
- Uso: sela.
- Existe no Brasil: alguns.
- Perfil/Cabeça: reto.
- Musculatura: leve.
- Origem: Séc. XVII.
- Região: Alemanha.
- Meio Ambiente: clima ameno.



Cavalo Frísio







Cavalo Frísio
Frísio ou Friesian é uma raça de cavalos de cor negra e com pêlos compridos nas pernas. É um animal de temperamento dócil e fisicamente bastante robusto. É criado principalmente na Frísia, litoral norte dos Países Baixos, de onde se origina seu nome.
É difícil datar a origem do cavalo de Friesian com precisão. É certo que o cavalo era famoso na Idade Média pois é achado em trabalhos de arte daquele período. No século XVII foi usado para levar carga debaixo de sela. Devido ao seu esplêndido trote, o Friesian foi também usado posteriormente para trabalhos leves. Isto, infelizmente, limitou seu uso em agricultura e conduziu a seu declínio do número de animais no início do século XX. Ele quase foi levado à extinção durante a Segunda Guerra Mundial pois era muito utilizado para puxar os canhões, tendo restado apenas cinco garanhões e algumas éguas após a guerra. Uma procriação sistemática restabeleceu a qualidade da raça e seus números são crescentes atualmente.
Mede cerca de 1,65 m.[1] Destaca-se por ser um excelente animal de tiro, embora também seja utilizado como animal de sela. É um animal fácil de ser mantido do ponto de vista econômico, e é muito dócil. No Brasil, foi introduzido em 2007 pelo Haras Black Foot. O cruzamento do Cavalo Frísio com o cavalo Árabe gerou a raça Arabo-frísio que está sendo criado pelo Haras Greca no Rio Grande do Sul .
História da raça
O cavalo Frísio ou Friesian é o único nativo da Holanda que conseguiu sobreviver a passagem do tempo. As suas origens remontam a séculos atrás. Sendo uma das mais antigas raças na Europa, esteve à beira da extinção várias vezes ao longo do último século. Graças à devoção de um grupo de entusiastas se abriu caminho até o presente, desta forma hoje goza de grande popularidade em todo o mundo. A sua origem iniciou por volta do ano 500 a.C., quando o povo frísio se estabeleceu ao longo do Mar do Norte trazendo os seus cavalos, descendentes diretos de Equus Robustus. No ano 800 d.C. o Mar do Norte era denominado Mar Frísio, local onde se desenvolva a raça.[2]
Em cerca de 150 d.C., historiadores romanos mencionam a presença da cavalaria frísia na Britânia, na fronteira entre a Escócia e a Inglaterra. A cavalaria era formada por soldados montando garanhões Friesians. O escritor inglês Anthony Dent remete também para o aparecimento de tropas independentes frísias em Carlisle, no século IV, igualmente formada por ginetes no lombo de cavalos Friesians. Ele também menciona a influência do cavalo Friesian na raiz do Shire e também nos póneis Fell. Há inúmeras ilustrações de Friesians que participem em torneios e justas na Idade Média. A primeira data escrita sobre o cavalo Friesian remonta a 1544.[2]
Durante as Cruzadas e até o fim da guerra dos 80 anos, foi introduzido sangue de cavalos árabes. Ao longo do século XVII, os Friesians compartilhavam pistas com cavalos de origem espanhola em várias escolas onde se pratica a Alta Escola de Equitação. No fim do século XIX, devido ao declínio da Europa feudal, a presença do cavalo Friesian é reduzida para a província da Frísia, onde celebravam corridas de trote de Friesians atrelados a carruagens. Estas corridas logo se tornaram uma festa popular que ocorrem ao longo de toda a província. Em 1823, King Willem entregou um "chicote de ouro" ao vencedor de uma grande corrida de trotadores.[2] Em 1° de maio de 1879, numa pequena aldeia chamada Roodahuizum, foi formado o Registro Genealógico de cavalo Friesian, o FPS, e assim, dar o primeiro passo para a salvação da raça.[3] Tal foi o desastre que em 1913 foram apenas três garanhões em serviço, abrangendo: Prins 109, Alva e 113 Friso 117.[2]
Foi quando uma centena de agricultores, preocupado com a situação agonizante da raça, juntam-se para criar uma parceria para a preservação do frísio. A eles se deve a salvação da raça. O luxuoso cavalo passou a se tornar um cavalo de trabalho nas fazendas, algo lógico se se pretende competir com os pesados Bovenlander.[3] Em apenas duas décadas o Frísio tornou-se ideal como um cavalo de recreação e começa a mostrar o seu potencial em certos esportes.





Cavalo Campolina




Cavalo Campolina
Raça formada em Minas Gerais por Cassiano Campolina, a partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Lusitano da Coudalaria Real de Alter.
Os descentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Percheron, Orloff e Oldenburger e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês. O pai do garanhão Monarca era pertencente ao criatório de D. Pedro II.
História: Raça brasileira, definida há mais de 80 anos do cruzamento de um garanhão Puro Sangue Lusitano com uma égua marchadora. Outros cruzamentos inseriram o sangue Percheron, Orloff, Oldenburger, Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês, até a obtenção do padrão desejado da raça Campolina.
Características: É um cavalo de porte médio para grande, com região frontal subconvexa na região nasal. Normalmente sua pelagem é baia ou castanha.
Aptidão: Indicado para marcha batida ou picada; excelente para passeios e cavalgadas. As principais competições da raça são as provas de Marcha e Morfologia.
No Brasil: Foram registrados mais de 80 mil animais distribuídos pelo país, com concentração maior na região do sul de Minas.
Campolina é uma raça de cavalos de sela (destinado a marcha e passeio) brasileira, junto ao Mangalarga marchador uma das mais importantes criadas neste país. É, ainda, uma das mais antigas, posto que sua conformação data do século XIX.
Seu nome deriva do apelido de família do seu criador, Cassiano Campolina.
Tendo por mais de trinta anos realizado o trabalho de seleção, Cassiano Campolina faleceu em 1909, e seu trabalho resultou na denominação deste animal que, de Entre Rios de Minas, ganhou paulatinamente reconhecimento e espalhou-se pelo país.
O trabalho de Campolina foi complementado, dentre outros, por Joaquim Resende, num trabalho que durou mais de setente anos, usando as matrizes originais de animais crioulos, e promovendo novos cruzamentos com animais marchadores e, finalmente, com puro-sangue inglês.



Cavalo Bretão




Cavalo Bretão
O cavalo bretão é uma raça de cavalos de tração pesada originada em torno de 1830 na bretanha, noroeste da França. Formou-se através de cruzamentos de animais das raças de tração Norfolk (inglesa), Ardennais, e Percheron (francesas) com éguas nativas de grande porte na bretanha.
O cavalo bretão é um cavalo de médio a grande porte, brevilíneo, com musculatura proeminente e maciça em todo o corpo. O porte do cavalo bretão impressiona pelo peitoral musculoso, garupa larga, membros fortes e aprumados, pêlos ao redor e atrás dos cascos, que são grandes e fortes. Têm pescoço triangular, maciço, e crina freqüentemente dupla. A coloração é alazã, castanha e rosilha. Pelagens tordilha, pampa e albina não são permitidas em animais puros.
Utilização:São caracterísiticas do cavalo bretão a força e a vitalidade para o trabalho de tração. Também são evidentes sua docilidade, inteligência e a facilidade para o adestramento, seja para sela, atrelagem ou apresentações de volteio.
São exemplos de utilização do cavalo bretão: Tração agrícola e urbana, atrelagem esportiva, passeios turísticos em hotéis-fazenda ou em cidades, desfiles, volteio, lazer, montaria, formação de mestiços com outras raças eqüinas ou muares, leves ou de tração, ou ainda como éguas amas de leite para cavalos de hipismo, PSI e outros. Além de tudo isto, o porte do cavalo bretão "embeleza" o piquete.
As éguas bretão possuem ainda produção de leite até 60% maior que outras raças, e são boas receptoras de embriões pelo tamanho do útero e por esta produção de leite que pode chegar a 35 litros ao dia!.
O bretão sempre teve seu lugar na tração agrícola em pequenas propriedades, e em grupamentos de artilharia. Hoje está renascendo como alternativa "orgânica" ao uso de maquinário agrícola.
Pelagem:Temos básicas, alazã e castanha, com grande ocorrência do ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos. Contudo, é muito rara a aparição do castanho quase negro, como se desconhece o tordilho.
O pescoço correspondente ao conjunto, é curto, grosso e arqueado. As orelhas são pequenas e móveis. A cabeça é quadrada e de perfil reto. A anca são largas e quadradas, com musculatura acentuada e movimentação particularmente franca e livre. As pernas são curtas e fortes, com pouco plumagem e os pés duros, bem formados e não muito grandes. A cauda, costuma-se encurtar como a do norman cob.


Cavalo Appaloosa





Cavalo Appaloosa
O Appaloosa é um dos cavalos mais antigos da América do Norte. Identificado pela sua característica pelagem pintalgada, esta raça era já representada em pinturas rupestres. Os conquistadores introduziram o gene malhado no continente americano e os índios Nez Percé aproveitaram um excelente exemplar para criar uma raça versátil e distinta. Estes habitantes do noroeste dos Estados Unidos da América, na região banhada do rio Palouse, que deu o nome à raça, tinham rigorosos programas de selecção dos reprodutores e foram os responsáveis pelo desenvolvimento da raça. Com as lutas entre colonos e tribos nativas, o Appaloosa passou a ser desenvolvido sem critérios por todo o continente, enfraquecendo a raça.Através do comércio, a raça acabou por chegar à Europa dando origem a uma outra variante, maior e mais robusta do que a Norte-americana, que foi sendo cruzada com o Quarto de Milha.Com a formação do clube da raça em 1938, nos Estado Unidos da América, a história deste cavalo sofreu uma grande reviravolta, tornando-se um dos cavalos mais populares do mundo.
Temperamento:O Appaloosa é um cavalo ágil, robusto e veloz, com uma resistência e vigor que lhe são reconhecidos internacionalmente. Com uma personalidade viva, o Appaloosa é um cavalo de bom carácter.
Descrição:O Appaloosa é um cavalo com orelhas pequenas, olhos grandes, pescoço médio e dorso curto. Tem de ter as membranas à volta da íris de cor branca, os cascos raiados e a pele mesclada. Caso tenha estas características pode não apresentar o pêlo pintalgado.
Pelagem:Existem cinco pelagens oficiais do Appaloosa:
Cobertor ou blanket – Cor base, geralmente castanha, e mancha branca na garupa;
Leopardo ou leopard – Cor base branca e manchas de cor escura;
Floco de Neve ou snowflake – Concentração de manchas na garupa.
Geada ou frost – Manchas pequenas de cor branca sobre um fundo escuro
Mármore ou marble - Malhas de cor contrastante com a cor base que podem estar restringidas a uma parte do cor ou podem estar espalhadas por todo o corpo.
Utilização:O Appaloosa é um animal utilizado em corridas e saltos, mas também na lida do gado e em lazer.










Cavalo Andaluz




Cavalo Andaluz
O Andaluz é uma das raças mais antigas de cavalos e é provavelmente o mais antigo cavalo de sela. Tendo como um dos seus antepassados o Sorraia, o Andaluz está fortemente ligado ao Lusitano. Esta raça desenvolveu-se na região que abrange a actual Andaluzia em Espanha, e o actual Alentejo em Portugal.O Andaluz foi durante séculos um dos cavalos mais apreciados a nível mundial, sobretudo pelo seu porte e aptidão pelas disciplinas da Haute École. Contudo, durante o século XVIII, o Andaluz começou a perder adeptos. Com a crescente popularidade das corridas planas e das caçadas, as escolhas dos cavaleiros recaíam em cavalos mais leves e velozes, tais como o Puro Sangue Inglês que começava a estabelecer-se nesta altura.O moderno Andaluz acabou por resistir às dificuldade, mas a sua reprodução concentrou-se nos mosteiros Cartusianos de Jerez de la Frontera, Córdoba e Sevilha. Apesar de ser reconhecido como Andaluz, esta raça está registada no stub book como Pura Raça Espanhola.
Temperamento:Obediente e corajoso, o Andaluz é um cavalo de confiança para quem sabe montar. Com um porte nobre e andaduras exuberantes, esta raça não prima pela velocidade, mas atrai pela beleza e agilidade. Por vezes fogosos, os Andaluzes são contudo geralmente descritos como animais dóceis.
Descrição:O Andaluz é um cavalo com uma forte presença. A cabeça tem um porte nobre com orelhas de tamanho médio. O dorso é curto, mas muito musculoso. A cauda é de inserção baixa, mas tal como a crina, é abundante e longa.
Pelagem:A cor ruça e baia são as mais frequentes, sendo mesmo raro observar animais com outras cores, apesar de o stud book também aceitar a coloração preta.
Influências:Sorraia, Berbere e Árabe são algumas raças que influenciaram o aspecto actual do Andaluz. O sangue do Andaluz está presente na grande maioria dos cavalos modernos desde os ingleses, tais como o Cleveland Bay, até aos americanos, do qual são exemplo o Quarter Horse, Appaloosa, etc.
Utilização:O Andaluz foi utilizado em batalhas e era muito valorizado como máquina de guerra. Também é considerado um bom cavalo para o toureio. Contudo, mais reconhecida é a sua importância na dressage de alto nível, saltos de obstáculos e outras provas de equitação. De facto, não será arsicado dizer-se que foi à volta destes cavalos que essas disciplinas foram desenvolvidas.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cavalo Puro Sangue Árabe




Cavalo Puro Sangue Árabe
O cavalo Árabe tem origem numa zona que abrange todo o Médio Oriente e o Norte de África, não se sabendo ao certo como evoluiu. Julga-se que pode ter sido apurado nos primeiros séculos da Era Cristã, pelas tribos guerreiras desta área do globo.O que se sabe ao certo, por pinturas encontradas no Médio Oriente, é que já era montado cerca de 1500 anos aC, portanto será a mais antiga raça de cavalos domesticados conhecida como tal.Eram basicamente cavalos de guerra, rápidos, ágeis, robustos e corajosos, tendo sido o cavalo de eleição de Napoleão Bonaparte.A sua polivalência leva que esta raça seja usada em várias tarefas, até porque se encontra bastante difundida pelo mundo, muito bem adaptada a todas as condições climatéricas. O facto de, durante muitos séculos, se ter desenvolvido em desertos, onde a amplitude térmica é muito grande, conferiu-lhes essas características únicas.É um excelente cavalo para corridas longas, pela sua grande resistência física, quase inesgotável, e tem a capacidade ímpar de manter uma velocidade constante.Corajoso, tranquilo e audaz, estas características fazem com que seja um bom cavalo de saltos, e um excelente cavalo de sela e de passeio, sendo especialmente indicado no ensino de futuros cavaleiros.Quando adulto, pode atingir os 400 kg e ter cerca de 1,55 m de altura média.As cores mais comuns são: o alazão, o castanho, o preto e o tordilho.
Utilização:O Puro Sangue Árabe é um cavalo versátil, já usado em combates mas cuja beleza também já lhe trouxe prémios. Um dos cavalos mais rápidos em estado selvagem, é usado em corridas de cavalos, mas também noutros desportos equestres, sobretudo ligados ao salto de obstáculos. Também é utilizado em trabalhos agrícolas.
Temperamento:Inteligente, paciente, mas sobretudo resistente e corajoso, o Árabe não tolera maus tratos. Necessita de um dono gentil mas firme.
Descrição:A silhueta do cavalo Árabe é provavelmente a mais facilmente identificável. A cabeça é de gazela, pequena e refinada, o pescoço de cisne, longo e arqueado e a garupa é horizontal, terminando numa cauda elevada. Os olhos são grandes, as narinas recortadas e as orelhas pequenas.
Pelagem:As pelagens mais comuns são alazã e castanha, mas também pode ser encontrado em tordilho ou preto.



Cavalo Puro Sangue Ingles





Cavalo Puro Sangue Ingles
Esta raça tem origem em Inglaterra, como o próprio nome indica. No entanto, a raça que agora conhecemos foi um cruzamento intencional de raças, feito com o único propósito de se obter uma raça de bons cavalos de corrida. E estamos realmente perante um velocista puro. Esta raça pode ter-se desenvolvido a partir de um cavalo autóctone, que não sofreu quaisquer alterações, dado o seu isolamento nas ilhas britânicas até ao sec. XVII.Muitas das raças europeias foram cruzadas com espécies nórdicas, de cavalos mais pesados e muito robustos, mas mais lentos. Como este cavalo autóctone não o foi, manteve as suas características, sendo mais tarde cruzado com o Árabe e com raças orientais muito ágeis, sendo o resultado o que hoje conhecemos como puro sangue inglês.O Puro Sangue Inglês conquistou o mundo graças à sua velocidade e resistência, sendo usado em corridas pelos quatro cantos do planeta, onde continua a manter o domínio.Além de velocista, este cavalo é um bom saltador de obstáculos e um bom cavalo de sela para passeio.As características desta raça passam ainda pelo seu ar altivo, como se dominasse sempre qualquer situação, e pela coragem que demonstra quando lhe aparecem obstáculos pela frente.O PSI pode atingir os 500 kg e 1,65m de alturaAs cores mais comuns são várias tonalidades de castanho.
Temperamento:Tendo sangue quente, o PSI é extremamente corajoso e incansável. Por vezes nervosos, estes cavalos são excitáveis e não são de fácil trato. Como verdadeiras máquinas de corrida, são velozes e atléticos.
Descrição:Com uma estatura alta e membros longos e musculosos, o Puro Sangue Inglês tem um porte distinto e atlético. A cabeça destes cavalos é bem delineada, com olhos grandes e vivos, narinas recortadas e orelhas médias. A pele é fina e o pêlo sedoso. O peito é estreito e os joelhos são baixos.
Utilização:O Puro Sangue Inglês é sobretudo usado em corridas planas, salto e concurso completo de equitação. Mas também é utilizado em lazer.
Pelagem:Todas as cores básicas são aceitáveis, sendo o castanho a mais comum.
Influencias:A maior influência neste cavalo é sem dúvida a árabe. Contudo há quem defenda também a existência de sangue berbere.O Puro Sangue Inglês já foi utilizado no aperfeiçoamento de diversas raças mundiais.

Cavalo Shire




Cavalo Shire
O cavalo da região do Shire (Inglaterra) foi muito utilizado nas batalhas medievais, distinguido-se pela sua força e resistência. Ao contrário da maioria dos cavalos da altura, o Shire não só suportava o peso do cavaleiro equipado com a armadura, mas também conseguia correr à vontade no terreno. O Shire de facto consegue suportar cinco vezes o seu peso! Com a Revolução Industrial, o Shire começou a entrar em desuso, tanto no transporte de pessoas e mercadorias, como nos trabalhos agrícolas. Esta combinação de factores lançou o Shire numa luta pela sobrevivência. Hoje em dia, existem cerca de 5 mil exemplares em estado selvagem. Apesar de lenta, a recuperação da raça começa agora a dar frutos.
Descrição:A pelagem do Shire é baia, preta ou ruça. É comum terem marcas brancas na cabeça. O pêlo solto das patas é de preferência branco.
Temperamento:O Shire tem um bom temperamento. É conhecido como um cavalo meigo, paciente, obediente e de confiança.